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29.9.11

Piolhos

                                                      Guerra ao piolho 

 Como é possível que um ser tão pequeno seja capaz de causar semelhante "dor de cabeça" a pais e professores?
E sobretudo uma comichão intensa no couro cabeludo das crianças?
De facto, as crianças em idade escolar são o grupo mais afetado pelo vulgar piolho da cabeça. 
Estes parasitas, de cor castanho-acinzentado, medem cerca de 2,5 mm de comprimento. Eles fixam os seus ovos aos fios de cabelo, perto do couro cabeludo, por uma substância pegajosa, assumindo a forma vulgarmente conhecida como lêndea.

Devido ao contacto mais próximo entre as crianças, é a altura escolar a  mais propícia ao contágio. Este é feito mais frequentemente por contacto de  cabeça-a-cabeça, mas também é comum a transmissão através da partilha de chapéus, escovas e outros objetos pessoais de pessoas contaminadas.
O simples ato de pendurar a roupa  junto de outra no bengaleiro da escola é o suficiente para propagar esta 'praga' num estabelecimento de ensino e mesmo dentro das próprias famílias. 
E se pensa que este "mal" nunca vai acontecer ao seu filho porque higiene é coisa que não falta lá em casa, está enganado!


A "praga"afeta tanto cabeças limpas como pouco limpas, crianças pobres ou crianças de classe média e alta, cabelos curtos ou compridos. O piolho necessita de uma superfície com cabelo para sobreviver, sendo, fora do hospedeiro, viável apenas durante 48 horas e a lêndea durante 10 dias. 
Apesar de o cabelo curto ser menos convidativo para estes parasitas, ele não é, por si só, uma proteção segura contra estes minúsculos insetos. 


A comichão intensa e a irritação da pele da cabeça são os sinais clínicos mais preponderantes, que é mais evidente na região da nuca e atrás das orelhas. Infelizmente, quando a infestação é detetada, geralmente já dura há várias semanas.

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